quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Eu, escritor?


Eu estou impressionado, surpreso, duvidando da minha consciência com o que está acontecendo comigo. E calma, eu não estou morrendo, nem de perto quero isso. O que acontece é que despertei um lado meu que até pouco tempo nem mesmo eu conhecia, o de escrever.

O mais intrigante é que não me esforcei para chegar nesse ponto, as idéias aparecem naturalmente e quando tenho um tempo tento passá-las para o papel. Falar “passar para o papel” soa até como um saudosismo meu pois não tenho nada escrito no papel de verdade. Hoje em dia quase tudo vira um byte da vida e fica guardado nos HD’s. Mas, voltando à minha tentativa de explicar o que se passa comigo, digo que dois gêneros me conquistaram: a poesia e a crônica. Ultimamente, o segundo tem prevalecido sobre o primeiro pois nele abuso da liberdade, falo o que quero, sobre o que quero.

Outra coisa que me intriga é que faço tudo sem saber o que estou fazendo, permitam-me uma explicação, só depois de escrever fui perceber que eu estava escrevendo uma crônica. Ninguém me ensinou e eu não me gabo por ser autodidata, muito pelo contrário, agora que é a hora de aprender. Comprei o livro As cem melhores crônicas brasileiras, nada mal para quem quer aprender sobre o assunto. Convém aqui um breve resumo: são 100 crônicas selecionadas por um autor, que também é cronista, de 62 autores nos últimos 150 anos. Já na introdução, sou diretamente bombardeado por citações que me levam a crer que escrever crônica é o que estou fazendo e cada vez mais sinto uma paixão por ela. Li apenas a introdução e estou ansioso pelo resto pois sei que tenho o melhor da crônica brasileira em minhas mãos. Então, com certeza vou aprender alguma coisa.

Estou em um paredão, assim como é bom consumir frutas da época, usar palavras da época como paredão também é bom. Minha área de estudo é completamente diferente disso tudo que eu falei, eu quero ser engenheiro. Serei um engenheiro escritor? Ou um escritor engenheiro? Acho que dá pra levar as duas coisas sem prejuízo. Só tenho que separar as coisas, construir palavras e escrever edifícios. É, pelo jeito, parece que não vai ser difícil.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Pra começar...

Há muito tempo vinha com esse pensamento de fazer um blog para publicar minhas mal traçadas linhas. A coragem veio hoje, ultimamente estou tão parado que me falta até coragem para fazer as coisas. Ainda bem que as férias estão acabando e a rotina vai voltar ao normal.

Como começar esse negócio? Escrevendo!!! É a resposta mais óbvia. Tenho alguns textos escritos, mas antes vou postar esse de abertura. É o primeiro passo de muitos que eu vou dar a partir de agora e é bom ter um começo decente.

Fui decidir de fazer esse blog logo hoje que o assunto está me faltando. Tirando o aniversário de uma prima minha ontem, não aconteceu nada de interessante nessa minha vida que é muito corrida, para não dizer o contrário. Engraçado que mesmo sem assunto eu sinto vontade de escrever, fico na frente do computador pensando, pensando, e nada. Passei o dia nesse dilema mas agora saiu, às vezes falar sem ter assunto definido fica até melhor.

Acho que está bom pra começar, as idéias não estão fluindo bem e o jogo do Leão vai começar. Boa sorte para mim, é um mundo novo que acabo de entrar, ainda estou aprendendo. Boa leitura para vocês.